É muito importante saber a diferença entre manutenção preditiva, preventiva e corretiva e, além disso, quando utilizar cada uma delas.
Uma empresa, ao trabalhar com a prestação de serviços, não pode deixar de prestar especial atenção à manutenção.
A ideia é poupar e reduzir custos, para que a sua empresa gaste apenas em bons investimentos e não em erros que possam ser previstos. A monitorização frequente do funcionamento de máquinas, equipamentos e peças é um método muito eficaz para evitar possíveis interrupções nas linhas de produção. Assim, é possível perceber a importância da gestão da manutenção. E para que isso aconteça de forma eficaz, é necessário compreender a diferença entre a manutenção preditiva, preventiva e corretiva.
•▶Manutenção Planeada, subdividida em preditiva, preventiva e corretiva;
•▶Manutenção não planeada.
A manutenção preditiva é a monitorização periódica de equipamentos ou máquinas, através de dados recolhidos através de inspeções. As técnicas mais comuns utilizadas para a manutenção preditiva podem ser: análise de vibrações, ultrassom, inspeção visual e outras técnicas de análise não destrutivas é um processo que conta a vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições para que este tempo de vida seja bem utilizado. Pode ser comparado a uma inspeção para monitorizar as condições do equipamento. Os objetivos para fazer a manutenção preditiva são:
•▶Determinar, com antecedência, a necessidade de manter uma peça, ferramenta ou máquina;
•▶Eliminar a desmontagem desnecessária para inspeção;
•▶Aumentar a durabilidade dos equipamentos;
•▶Reduzir o trabalho de emergência não planeado;
•▶Evitar danos acrescidos.
Através destes objetivos, é possível concluir que a manutenção preditiva tem um propósito maior: reduzir os custos de manutenção e aumentar a produtividade dos colaboradores.
A manutenção preventiva tem como principal objetivo a prevenção de uma avaria ou rutura no equipamento, além de reduzir a velocidade de desgaste das máquinas e aparelhos. Trata-se, portanto, de uma intervenção planeada, preparada e programada antes do aparecimento de um problema.
Os serviços de manutenção preventiva devem ser planeados e programados, ou seja, todas as etapas do serviço a realizar devem ser bem definidas. Alguns exemplos de manutenção preventiva são:
•▶ Lubrificações periódicas;
•▶ Revisões sistemáticas do equipamento;
•▶ Planos de calibração e medição de instrumentos;
•▶ Planos de inspeção de equipamentos;
•▶ Os históricos ou recomendações do fabricante. A manutenção preventiva também pode ser efetuada em função do estado do equipamento, tais como a reparação de defeitos, renovações ou revisão geral.
Como diz o seu nome, serve para corrigir uma falha. A manutenção corretiva acontece quando o equipamento já está a ficar com peças irregulares, avarias, e tem de ser substituído. Esta manutenção pode ser necessária em duas situações: quando surge uma falha inesperada, ou quando for detetada uma falha que possa levar a um grande problema no futuro. Por isso, podemos dividir a manutenção corretiva em dois subtipos: correção planeada e não planeada. A manutenção corretiva planeada não é mais do que monitorizar uma máquina, de modo a corrigir algum erro que irá aparecer. Tudo aqui está planeado. A manutenção corretiva não planeada acontece após a identificação de um erro ou problema. Este tipo de manutenção implica custos elevados em relação à manutenção corretiva planeada. No entanto, a manutenção corretiva também pode ser usada como uma forma eficiente de evitar o retrabalho, afinal, diminui o tempo de execução da tarefa e evita quebras de produção inesperadas.
Sabemos que a manutenção corretiva é normalmente realizada após uma falha ou incapacidade produtiva de um equipamento ou instalação. Uma percentagem significativa destes danos pode ser evitada se o gestor de manutenção tiver em conta a manutenção preventiva deste equipamento. A manutenção corretiva tem um impacto financeiro maior do que a manutenção preventiva. Uma vez que pode implicar a suspensão prolongada da atividade da maquinaria e do equipamento, podendo mesmo conduzir à indisponibilidade de uma linha de produção, ou de outro serviço. A principal vantagem de ter um plano de manutenção preventiva é poder prevenir todas estas situações, substituindo os componentes utilizados no prazo certo, preservando e restaurando todas as peças necessárias. Para isso, o gestor deve organizar numa folha de cálculo, ou noutra ferramenta, as principais métricas e informações que precisa de rastrear para poder realizar um grande planeamento:
•▶ Melhorar o estado técnico e operacional do equipamento;
•▶ Reduzir a degradação e os riscos de degradação do equipamento;
•▶ Trabalho de prevenção de horários;
•▶ Efetuar reparações em condições favoráveis ao funcionamento;
•▶ Reduzir custos;
•▶ Prolongar a vida útil do equipamento.
Um plano de manutenção preventiva é ideal quando o gestor de manutenção pode evitar qualquer defeito no seu equipamento, ou pode prever e agendar para que esta falha tenha o menor impacto possível no cliente.
A manutenção preventiva, como já dissemos, está prevista e decorre num tempo pré-determinado, permite a identificação precoce dos problemas, reduz as necessidades de despesas e permite um melhor planeamento dos orçamentos. Os programas de manutenção preditiva baseiam-se no estado real do equipamento e na determinação de quando a manutenção deve ser realizada para minimizar os custos.
O problema de confiar apenas na manutenção corretiva é que, com o equipamento ou o veículo danificado, a empresa deixará de ter lucros enquanto permanecer inativa para reparações. A manutenção preditiva vem para evitar isso, juntamente com a manutenção preventiva. Mostrará ao técnico onde está a falha ou onde pode ocorrer especificamente, porque utiliza técnicas como ultrassom, análise de vibração, entre outras, como mencionado anteriormente. Quando a gestão da manutenção estiver claramente feita, o trabalho será um pouco mais intenso para todos, mas os resultados serão certamente melhorados. No final, a manutenção preditiva, preventiva e corretiva são essenciais para a execução de um bom trabalho tanto da equipa como do gestor.
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